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Kala-Kanekshan é o título que escolhi para o meu novo evento. Trata-se de uma exposição de máscaras decorativas, feitas a partir de uma técnica de construção elaborada por mim próprio, tendo como base o poliuretano, além de revestimento em lona, e estrutura de arame de aço. Os tamanhos variam entre 50cm e 90cm aproximadamente, e para a pintura utilizo pincel e spray, com todo o tipo de tinta, desde a acrílica e plástica, até a esmalte, além de impermeabilização com polímero vinílico e variados tipos de colas, pigmentos e vernizes, para que o material tenha maior resistência e rigidez. É um trabalho que deve-se levar em conta, não apenas a pintura, mas também toda a sua construção e acabamentos, que são as partes mais demoradas. Levo em média trinta dias de trabalho para confeccionar cada uma delas. Sua característica decorativa surgiu a partir da necessidade de enfeitar as paredes da minha casa, que estavam vazias até então. Mais tarde, levei a ideia a sério, e resolvi fazer esta exposição, e enfeitar também outras paredes que não fossem somente as minhas. Óbvio, não é só isso, fui impulsionado, também, pelo desejo de trabalhar o conceito de arte junto a espiritualidade, ou esoterismo, ou ocultismo, ou misticismo, como cada um quiser chamar. 
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É um tema que me fascina, e que já o explorei, consciente ou inconscientemente, em vários outros trabalhos, tanto no teatro, quanto nas artes visuais. Neste, decidi assumir ainda mais este meu encanto por estas questões que estão cada vez mais pendentes na vida do ser humano. Criei, então, o evento Kala-Kanekshan, que vem a ser o resultado de muitos anos de pesquisa, cuja temática principal está ancorada nos mundos mais sutis, onde existem seres multidimensionais, sejam sábios e mestres de antigas civilizações, ou mesmo, espíritos, anjos, deuses, avatares, santos, orixás, elementais, e vários outros, que sempre estiveram presentes neste meu percurso de vida, seja através de livros, sonhos ou contatos mediúnicos. Kala-Kanekshan é uma homenagem a estes nossos irmãos e amigos do Alto, o que me levou a refletir sobre como a arte pode nos aproximar destes mundos impalpáveis, e do Divino.

Portanto, são de vinte a trinta máscaras com tendências rústicas (como se fossem peças antigas, com deformidades e envelhecidas) que variam desde as mais futuristas com cores metálicas, até as mais ritualísticas, de estilos tribais, inspiradas nestes mitos que ficaram gravados na história da humanidade, e outros que ainda ficarão. Entre as peças expostas encontram-se formas, cores e simbolismos (por isso, sua criação não pode ser aleatória) de antigas culturas como, a Atlante, a Lemuriana, a Egípcia, a Maia, a Tupi-Guarani, etc; além de outras representativas das hierarquias celestiais, e dimensões superiores, como já citei antes, anjos, mestres, guias espirituais, etc. No início do processo, pensei em escrever uma breve explicação sobre cada obra, ou sobre cada personagem ali retratado. Entretanto, optei por deixar o público interpretar as obras a sua maneira, ou conforme o interesse de cada um, investigar as histórias destes seres fascinantes.

Na verdade, não pretendo idolatrá-los, ou constituir nenhum tipo de conceito filosófico ou teológico, fundamentado nas potencialidades destes seres, até porque, tenho consciência de que devemos buscar estas potencialidades dentro de nós mesmos e não apenas em símbolos e mitos externos. O homem criou os Deuses à sua imagem e semelhança para se espelhar na totalidade e perfeição, que já trazemos em nossa bagagem, e que já somos. O fato é que estes seres estão aí por toda a parte (só ainda não os conhecem quem não quer), e estão incumbidos e dispostos a ajudar ao homem em sua caminhada progressiva. Particularmente não os associo a nenhuma religião, e sim mais além, a uma hierarquia cósmica que já vem a milênios sensibilizando e conscientizando o ser humano de sua origem divina, e propagando por todos os meios, novos paradigmas evolutivos. Seus nomes variam de cultura para cultura, alguns muito antigos e outros se revelando neste exato momento. São milhares deles ingressando em nosso sistema solar, enquanto outros milhares já nos acompanham desde o nascimento da Terra. A verdade é que de tempos em tempos eles vão ressurgindo, para nos auxiliar na ligação com o Divino e os ensinamentos sobre a sabedoria universal, a exemplo de Quetzalcoatl, Buda, Krishna, Lao Tse, Confúcio, Maomé, Saint Germain, até o mais conhecido como Jesus Cristo.

Fala-se, inclusive nos livros sagrados, que estamos prestes a presenciarmos (não sei em que dimensão) a volta destes Mestres à Terra em grandes carruagens de luz, lideradas por Jesus. Muitos interpretam esta informação como a volta da Energia Crística em cada um de nós, para experenciarmos a nossa própria maestria interior, não se tratando do retorno de um único grande Mestre (apesar de que carruagens de luz é o que não têm faltado em nossa atmosfera terrestre). E que esta Energia Crística (associada ao número nove, e surgimento do nono deus), através do Centro Galáctico, inundaria a Terra com ondas benéficas e novos códigos para a ativação de cada célula de todos os seres, trazendo o nosso crescimento e a evolução Planetária, e assim, o surgimento do Novo Mundo. 

 

Também, a cultura Maia de acordo com o seu calendário, previu o retorno dos seus deuses liderados pelo nono deus, criador da inteligência humana, Bolon Yokte (os nove pés da árvore de deus), que voltaria ao término de uma era e ao começo de outra, período denominado Baktun, que segundo as contas feitas pelos especialistas, concluiria em 21 de dezembro de 2012. Mas, não vou me debruçar muito sobre este assunto, pois ainda preciso explicar com mais detalhes o que é o projeto Kala-Kanekshan.

Kala-Kanekshan não é apenas um título, é para mim uma linguagem que me acompanha desde que me conheço como gente, e que se manifesta criativamente através da emoção, ou melhor, do que considero a linguagem do coração, e para isso, não necessitamos de verbo, e nem de cursos de idiomas. Através desta linguagem podemos nos comunicar com qualquer parte da Galáxia. Então, Kala-Kanekshan é a arte que conecta. Mas, conecta o quê? 

A arte por si só tem a força de conectar o ser humano a mundos que aos nossos olhos parecem inatingíveis, que fogem da nossa capacidade intelectual, e da razão. A arte tem um papel indispensável neste aspecto, nos libertando as emoções que nos mantém presos a universos específicos, nos fazendo chegar a um nível elevado de percepção, que é o da Alma.

Creio que a maioria dos verdadeiros artistas tem dentro de si esta potencialidade, são como parte da inteligência ilimitada que criou o universo, e sabem que a inspiração é algo misterioso que muitas vezes vem lá do Alto. O que quero dizer, é que quando assistimos a um bom espetáculo, por exemplo, podemos sentir, ou ao menos perceber em sua beleza e criatividade, que a mão sublime do Criador Primordial passou por alí. Para mim, é quem continua sendo o maior artista de todos os tempos, e os artistas, seus discípulos que trazem informação e luz para a humanidade. Todo ser humano tem esta capacidade, mas penso que o artista é mais sensitivo neste aspecto. Pode soar estranho, mas é assim que vejo, e sem querer tirar o mérito dos artistas, é claro. E ainda bem que neste mundo tão necessitado de transformações, existem estes verdadeiros artistas canalizadores que nos revelam através de suas artes sutis, tantos segredos divinos, e que fazem a humanidade avançar. Você já imaginou o mundo sem eles? Então, se você é um espectador, ou um simpatizante da arte, aproveite esta chance, e deixe-se emocionar, deixe-se elevar, deixe-se conectar…

É este tipo de “conexão” que pretendo abordar, e que deu origem ao título Kala-Kanekshan (derivado do sânscrito que significa “Arte-Conexão”) - a conexão que eleva, e nos faz conhecer nossa própria alma, nos permitindo a conquista de liberdade pessoal e poder interior, e assim, chegar aos planos e hierarquias mais superiores da existência. Sei que este assunto é tão complexo, e ficou guardado em segredo por tanto tempo para a maioria da humanidade, que por vezes pode parecer um filme de ficção, um conto de fadas, ou por fim, algum tipo de apologia religiosa, e não é esta a minha intenção. Apenas quero mostrar a minha arte, e um pouco do meu ponto de vista sobre este assunto.

 

E, porque máscaras? Primeiro, porque as máscaras também sempre tiveram este papel fundamental como fortes elos entre o céu e a terra. Já vou explicar melhor. Segundo, graças à minha formação nas Artes Cênicas, e o trabalho que faço com Teatro de Animação, sempre tive interesse pelas máscaras como instrumento de trabalho, apesar de nunca ter me aprofundado em suas técnicas e em sua história. Mas sei que são muito antigas, e que sempre estiveram presentes ao longo do percurso da humanidade, dentro das mais distintas culturas de acordo com suas filosofias e religiões.

O mais antigo registro do uso de máscara foi encontrado nas paredes da caverna de Lascaux, na França, mostrando caçadores mascarados com cabeças de animais. Era uma forma de o homem evocar as forças destes animais e assim garantir o êxito da caça. Desde então, as máscaras servem como ferramentas de ilusão, criando personagens, remontando histórias, nos fazendo acessar a universos regidos pela imaginação e a dimensões espirituais invisíveis. Elas desempenharam, em muitas civilizações, o papel espiritual, como instrumentos principais em rituais sagrados, e como expressão de fé na existência de entidades divinais.

Em todas as partes do Mundo, as máscaras foram sempre usadas como recursos simbólicos, por várias tribos primitivas, tanto em festas, como em ritos espirituais, e em algumas culturas, serviam para evocar espíritos de cura com a finalidade de expulsar as energias negativas de pessoas ou de ambientes, evitando assim, o perigo de doenças e acidentes.

No Brasil por exemplo, antes da invasão dos homens brancos, os índios utilizavam as máscaras em suas cerimônias de iniciação, culto à fertilidade e outras manifestações religiosas, sempre simbolizando forças da natureza, animais, deuses, ancestrais, etc. Em sua confecção o próprio material usado era considerado sagrado, pois se constituíam de elementos naturais, tais como, folhas e cascas de árvores, resina, madeira, etc. Mais tarde, com a chegada dos africanos, acrescentando ao Brasil ainda mais tradições de caráter ritualístico, que se assemelhavam as dos índios, também utilizavam as máscaras, encarregadas de expressar seus mitos, servindo como mediação entre a esfera sobrenatural e a natural. As máscaras africanas não podiam ser confeccionadas sem o consentimento do chefe sagrado, e sem ser por um escultor iniciado na magia. Não se poderia empregar qualquer tipo de madeira para sua construção, já que nem todas as plantas teriam a vibração energética apropriada, o que comprometeria a eficiência da máscara. Atualmente o folclore brasileiro resgata todas estas máscaras para caracterizar personagens, relembrar a história, e manter tradições; é uma espécie de memória histórica, que assegura ainda mais o exercício da fantasia e do inexplicável.

No antigo Egito para se evocar seus deuses, assim como Osíris, o Cristo egípcio, eram utilizadas máscaras e pinturas corporais, através de gestuais e de muita dança. Os egípcios também as usavam, cravejadas com pedras preciosas para ornamentar as mumificações, auxiliando na transição dos mortos em direção a vida eterna, que eles sempre acreditaram existir.

Na China, bem como na Áustria e na Suiça, eram utilizadas máscaras de dragão com aspectos grotescos com a função de afastar os maus espíritos. Assim como no Brasil, costuma-se usar nas portas das casas as chamadas Carrancas, enormes esculturas feitas em troncos de árvore, com a mesma função.

Na antiga Grécia, as máscaras foram adotadas nas festas dionisíacas, para evocar a presença do deus Dionisio, e mais tarde o teatro grego recorreu ao recurso decorativo das máscaras. O público dos anfiteatros assimilavam as personagens em cena, através das máscaras, cada qual com suas características. Geralmente, personagens de tragédias, como deuses, semi-deuses, reis e heróis. As Máscaras serviam também para ampliar a voz do ator, que chegava aos espectadores através de uma espécie de megafone acoplado. Também no teatro as máscaras servem como ponte entre o real e o irreal. Até que com a queda do Império Romano, as máscaras foram banidas pelos cristãos que as consideravam instrumentos do paganismo. Depois, com a Renascença, as máscaras voltaram com força total na Sicília através da Commedia dell’Arte, com seus personagens caricatos; e nos carnavais de Veneza, onde também foram proibidas na época, pois dificultava a ação da polícia na identificação de criminosos que se camuflavam por detrás dos artefatos.

Ou seja, as máscaras podem servir tanto para mostrar a verdade, quanto para escondê-la. Por analogia, as máscaras podem nos transformar em outra pessoa, com outra personalidade, capaz de enfrentar qualquer desafio. São intermediárias entre a nossa essência – Anima, ou Alma, e a nossa exterioridade – Persona, tal é a origem da palavra “pessoa”. Não raro usamos máscaras invisíveis, quase que imperceptíveis, deixando de lado uma personalidade cotidiana para assumir as qualidades do ser que ela representa. Para o homem de hoje, as máscaras deixaram de ter um sentido exclusivamente mágico para adoptar uma função de disfarce psicológico, facilitando o anonimato, ou seja, é como se ele pudesse ocultar sua verdadeira face e adquirir total autonomia numa sociedade tão complexa como a nossa.

Às vezes me pergunto porque o ser humano tem tanta dificuldade de mostrar a cara, dizer a verdade, ser sincero, não enganar os outros, ou a si mesmo. Sei que para a maioria, não é fácil desnudar a alma, e dizer realmente o que sente e o que há de melhor em seu coração. Estes, que estão em grande maioria, preferem parecer invencíveis, revidando, julgando, criticando, competindo e atacando, através de falsas razões, do que transparecer a verdadeira emoção. E assim, inundam-se com suas próprias mentiras, e esquecem com o passar do tempo quem realmente são, e o que estão fazendo aqui. Ávidos em provar que são sempre vencedores, os mais fortes e poderosos, constroem a “mentira” e abandonam a “verdade”, que seria o simples prazer de ser.

 

Quem prefere a mentira não pode ser, nem rir, nem chorar, quando bem entende. Apenas saca de sua coleção a máscara que lhe convém para aquele momento. Alguns até se arrependem de usá-las, e conseguem voltar atrás, enquanto outros já não lembram mais do seu “Eu” verdadeiro ao se olhar no espelho. Ficam inconscientes, em stand by, com seus delírios, vivendo apenas seus fantasmas interiores. Permanecem como água parada, longe dos canais de água corrente, limpa e cristalina.

 

Há muitas razões do porque se usar a mentira, o Medo é uma delas. O Medo é um produto do passado, e portanto é melhor deixá-lo para trás junto com o que passou. O que passou nos serviu como experiência que pode ser usada no presente, mas quem tentar impor o passado ao presente, jamais se libertará dos antigos temores. Devemos nos perdoar a nós próprios e aceitar. Chega de vitimismo. Não saberemos o que é paz, harmonia e felicidade, se continuarmos alimentando padrões dissonantes, e recriminatórios pelos erros cometidos no passado.

 

Conheço também aqueles que têm medo do futuro. Medo de que não cumpram suas expectativas. Medo da frustração. A nossa velha e ilusória sociedade criou, por exemplo, o medo de morrer, e nos fez esquecer que somos seres imortais. Como dizem por aí – “o futuro a Deus pertence”. Por isso, a importância de se viver o “aqui e agora”, que muitos ainda não perceberam seu significado. Também, o medo de se expor, baixar a guarda, deixar cair a máscara e não ser aceito pela sociedade.

 

Mas que sociedade é esta? Por que necessitamos da aprovação de uma sociedade arcaica, que vem se arrastando a milênios? Será que não chegou o momento de abandonarmos esta velha sociedade que nos favoreceu, como almas, em nosso processo evolutivo, mas, que está cheia de idéias e conceitos que não nos servem mais?

Não precisamos averiguar muito para sabermos que a trajetória do homem e as sociedades dos últimos séculos, está fundamentada em seus esforços para encontrar soluções  para seus dramas existenciais, quase sempre com consequências desastrosas em suas investidas, resultando em luta e dor. A Terra, nosso planeta, vem expressando seu grito de dor, mas até hoje o homem não conseguiu ouvir seu grito, ou se ouviu não respondeu, pois se mantém atordoado pelos atos de consumir, possuir e acumular. Entorpecido pela poderosa ilusão gerada pela mente racional e pelos sentidos, o homem tem sido capaz de cometer atrocidades em prol de sua própria satisfação, deixando de lado suas responsabilidades para com o próximo, para com a Terra, e para consigo mesmo. Atualmente não é diferente, ele continua agressivamente poluindo a natureza com seus detritos e gazes tóxicos, e não se dá conta do quanto necessita dela sã e salva.

 

Para onde me viro, vejo tanta poluição, e não entendo como ninguém repara, não entendo como ninguém faz nada, e quando a população e as autoridades públicas são alertadas, apenas culpam-se uns aos outros, mas não são capazes de resolver a questão, e seguem acumulando lixos nos jardins públicos, praias e encostas, e que em nada ajuda a eterna deficiência dos sistemas de escoamento, causando as descomunais inundações que vemos por aí.

Estou cada vez mais convencido de que os danos ambientais, ou seja, a nós próprios, são um grande negócio que gera muito dinheiro para os bolsos dos engravatados corruptos, movimentando seus capitais, originando serviços e empregos às suas autarquias e empresas de coletas e outras que supostamente deveriam cuidar do meio ambiente, mas que entretanto, não vemos resultados satisfatórios.

E como se não bastassem os lixos, entulhos e dejetos que são depositados em locais impróprios, além dos problemas dos desmatamentos e extinções de espécies causados pelo expansivo desenvolvimento imobiliário, surge agora o mais novo problema ambiental: o rastro químico, deixado na atmosfera por determinados aviões militares, que destrói o ecossistema, contaminando nossos solos, causando a mortandade de aves e peixes, e o surgimento de novas doenças. Tal teoria já está mais do que provada pela ciência, a exemplo das manifestações e campanhas contra, que são cada vez mais frequentes ao redor do mundo, mas parece não ter importância para as entidades governamentais que supostamente deveriam resolver esse problema.

O que há com o ser humano? Está envenenando sua própria família, sua própria casa e a si próprio por apenas alguns trocados e interesses políticos? Já se perguntou quem teria tais interesses, e o porquê?

Na verdade, a natureza já nos dá tudo o que precisamos, mas o problema são estes engravatados corruptos que fazem parte de um mafioso governo de controle e manipulação sobre o resto da humanidade, e que sentindo-se soberano por sua posição privilegiada, quer sempre cobrar pelo que a própria natureza nos forneceria de graça. Através de um sistema monetário, são estes mafiosos que controlam o ser humano, e fazem de tudo para sustentar a ideia de que somos dependentes deles.

Somos realmente dependentes deles? Necessitamos de um sistema monetário que já sabemos que não funciona? Já se perguntou em que tipo de mundo você quer viver? Queremos um mundo em que a máfia dos bancos nos roubam e ainda controlam nossas dívidas? Queremos um mundo em que a máfia religiosa nos oculta informações e ainda nos chama de pecadores? Queremos um mundo em que somos bombardeados por químicos e vacinas venenosas fabricados pela máfia farmacêutica? Queremos um mundo com este sistema medíocre de saúde e educação? Queremos um mundo de guerras bélicas financiadas pelos nossos próprios governantes? Estes governantes não são os tais engravatados corruptos que ainda fazem de tudo para nos controlar? Ainda necessitamos deles? Se eles sobrevivem é porque nós os financiamos, então porque não paramos já? Se sabemos que um filme de terror não nos faz bem, então porque vê-lo? Se ninguém mais ver filmes de terror, nunca mais os produziriam, pois seus realizadores não teriam nenhum lucro. Precisamos parar de consumir o que não nos faz bem, e parar este curso desenfreado em que nos metemos. Fora máfia! Fora engravatados corruptos!

Enquanto eles não largam o osso, devemos simplesmente ignorá-los, boicotá-los, tirá-los do controle, temos esta capacidade! Temos que aproveitar este momento em que eles estão apavorados, sabem que vão perder o osso, e que sua desgovernada trajetória está no final. O castelo de areia que eles já vêm construindo por várias gerações, está prestes a ruir. É a hora de mostrarmos quem somos e tomarmos de assalto o controle! Não somos mais os ignorantes de antigamente, agora já sabemos de muitas verdades, e com elas podemos mudar nossas realidades. Querer é Poder, sim!

Os tempos são novos, o velho homem se transforma no novo homem, a caminho da ascensão, a caminho da Luz que anuncia uma nova sociedade, a sociedade do amor, da paz e da beleza! Não é maravilhoso? É tempo de buscarmos a coragem, deixando de lado o temor de exclusão social, do que vão dizer, se fizemos isto ou aquilo, se está certo ou errado. Renuncie à necessidade de aprovação externa, não importa mais o que vão pensar. Se continuarmos negando nossa natureza de ser, com falsidades embasadas no ego (que servem apenas como mecanismos para dissimular nossos próprios defeitos), estaremos desconectados da verdade, e impedidos de evoluir como seres humanos e também como almas.

Já sabemos, não importa por qual via, que estamos neste momento vivenciando uma grande transformação energético-vibratória e evolutiva, e devemos estar abertos e preparados para incorporar esta nova energia cósmica de frequência vibratória mais elevada que nos auxilia no processo evolutivo, e em nossa conexão com o Alto. Esta nova energia que atinge o nosso sistema solar, está sendo enviada pelos tais amigos do Alto para nos alinhar com os novos paradigmas Aquarianos, o que nos induz à mudança, dissolvendo nas profundezas do nosso subconsciente os antigos paradigmas que não mais nos favorecem. Mas, para não entrarmos em conflito, devemos estar conscientes e aceitar esta transformação interior, desligando-nos de tudo aquilo que obstrua esta corrente energética. Ao abrirmos a consciência para estas vibrações sublimes do Cosmos, substituímos aos poucos os valores ilusórios dos sentidos, do poder temporal e dos prazeres inferiores, pela descoberta de tesouros escondidos, que agora se manifestam, dado a nossa iluminação interior plena, de potencialidade infinita e verdadeira.  

Mas, como nos desconectamos da verdade? Como já foi citado, o Medo alimenta a desconexão, além de outros sentimentos negativos como o ódio, a inveja, o ciúme, a ambição, entre outros, às vezes causados por influência de semelhantes de baixa frequência vibratória, ou através de sugestões da mídia e outros lixos informativos, algumas músicas e filmes enlatados, etc; impregnados de mensagens subliminares e vibrações negativas que convertem o mundo real num mundo ilusório.

E assim, o homem se transformou em escravo de sua própria ignorância, fez escolhas erradas, e não soube usufruir do seu suposto livre arbítrio, e em consequência permanece a tempos nesta situação calamitosa. Sua incompreensão frente às leis universais, e seu espontâneo anti-espiritualismo, o  levou a uma ideologia inteiramente racionalista e materialista, deixando de lado o puro e o sagrado. E tal ignorância nos desconectou, nos fez esquecer que somos feitos “à imagem e semelhança de Deus”, como dizem os livros sagrados. Isto não quer dizer que somos deuses ou semi-deuses, mas sei que há vastas possibilidades de se chegar lá. Portanto, se o ser humano agir com sabedoria, poderá refazer sua imagem, procurando sua verdadeira e autêntica natureza.

O que me anima é saber que essa densa camada obscura que envolve o planeta faz parte do Plano, uma consequência lógica da espiral evolutiva que contribui para o nosso desenvolvimento espiritual. É importante crer que a crise, o caos e a obscuridade que predominam na Terra, é somente uma visão superficial da realidade, como nuvens passageiras que um dia desaparecem para dar vez ao Sol. Não saber quem somos também faz parte deste Plano, pois se antes já tivéssemos todo o conhecimento, talvez não quiséssemos estar aqui. E, se estamos aqui é porque fizemos de tudo para estar, e agora vamos fazer nossa parte, e bem-feita.

Antes de tudo, precisamos dar um basta neste nascer, sofrer e morrer. Somos seres cósmicos da nova era, saindo da escuridão para a Luz, do falso para o real, do fim para a imortalidade, da desordem para a perfeição. As energias cósmicas chegam em ondas cada vez mais fortes para diluir essas obscuridades que não necessitamos mais, pois apenas a verdade prevalecerá. Desta vez, é o Alto que clama e que nos ajuda a criar uma nova ética e uma nova atitude frente à vida.

Que tal aproveitarmos esta chance para abrirmos de vez nossas mentes e corações à verdade, abandonarmos o “Ego”, chegarmos a um nível mais elevado de consciência, mostrarmos quem realmente somos, e sermos mais felizes?

A melhor maneira de começarmos é ressuscitando a “verdade” que há dentro de nós, mudando nosso padrão de comportamento, sendo mais íntegros conosco mesmos, e com os demais. E para isto, devemos fazer uma viagem ao nosso interior em busca de nossa natureza e origem, ou seja, em busca de auto-conhecimento. Hoje a ciência comprova que tudo o que existe fora está igualmente dentro de nós. Ou seja, todo o Universo e todas as suas potencialidades estão dentro de nós. Na verdade, não necessitamos de mestres, anjos ou gurus, pois somos parte da Criação, e nada nem ninguém pode nos dar o que já temos. Busque um diálogo interior. Sem sabermos quem somos não nos libertaremos das velhas cascas, que as nossas velhas formas de pensar, criaram. Sem sabermos quem somos não saberemos usufruir, reativar e colocar em prática as nossas qualidades e potenciais. Saber quem somos, não é saber nossa profissão, ou se torcemos por este ou aquele clube, e sim nos auto-conhecermos como almas em processos reencarnatórios.

Portanto, são muitos os velhos costumes adquiridos durante este grande processo, e se descobrirmos quem somos, saberemos o que devemos reintegrar ou eliminar da nossa alma, do nosso verdadeiro Eu. Também, devemos controlar nossos atos, pensamentos e palavras, e estarmos dispostos a aceitar tudo o que nos é destinado, pois tudo acontece como deve acontecer de acordo com o Plano, porque assim é. Aprecie, aprenda e deixe passar seja o que for. Viva o presente, pois é o único momento que temos. Medite, reze (para isto não é necessário estar ligado a nenhuma religião), acalme a mente, aproveite os momentos de silêncio, ouça seu coração, a natureza, respeite o seu corpo, livrando-o das toxinas e dos lixos emocionais, afinal ele é o veículo que o conduzirá à sua evolução.

Só então começaremos a nos conectar com a nossa “verdade”, e naturalmente com o Cosmos e com o Criador. Minha sugestão mais importante é “amar”, ter compaixão pela vida. Considere-a um presente de Deus. Ame a si próprio, como você é, ame seus amigos, sua família, as crianças (que ao meu ver, são o que há de mais divinos na face da Terra), ame os animais, as flores, ame o planeta, a natureza, cada gota d’água, cada grão de areia. Todos temos a semente do amor dentro de nós, apenas precisamos fazê-la brotar em nosso peito. Assim seremos felizes.

 

- “Não é fácil!” – Eu sei, mas vamos arregaçar as mangas e trabalhar? Vamos fazer uma faxina em nosso interior? As resoluções que tomarmos serão decisivas para nossa evolução. Para os de pouca fé, creio que vale a pena ao menos tentar, e para os de fé, sugiro que o faça já. Afinal, a maestria está no “fazer”, no “transformar”, e acho que chegou a hora. A tendência do ser humano é mudar a direção ao esbarrar em algum conflito interior, mas mesmo que sejam processos difíceis e dolorosos não devemos desanimar, ou entrar em pânico. São muitos os detritos acumulados durante nossa trajetória evolutiva, e que agora estão sendo diluídos, para podermos acessar nossas potencialidades, ou o que realmente somos e sempre fomos – seres divinos imortais criados para amar e servir incondicionalmente ao próximo e ao nosso Criador Primordial.

 

Vamos experimentar? Para muitas perguntas, já sabemos as respostas, mas se não começarmos a experimentar nunca saberemos como é.

Creio que com este resumo, consegui aclarar um pouco sobre a mensagem que o projeto Kala-Kanekshan quer transmitir, mas para qualquer dúvida, estarei à disposição de todos.

 

Que os nossos Amigos do Alto abram e iluminem os nossos caminhos.

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Proposta original do projeto 

"Kala-Kanekshan"

 

Por Alexandre Pring

 

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